quinta-feira, 23 de abril de 2015

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Gestão de Pessoas em: The Internships

No filme “Os Estagiários”- The Internships, vemos a empresa Google como uma das melhores empresas do mundo, pois além de pensar em formas de melhorar nossa vida cotidiana com a mais alta tecnologia, é uma empresa que se preocupa com o a saúde e bem estar dos seus funcionários, assim não é difícil receber tantos currículos instantaneamente.

Na comédia, conta a situação de dois amigos Billy e Nick que perderam seus empregos de vendedores em uma relojoaria, pois segundo o dono da firma as pessoas não utilizavam os relógios por que podiam ver as horas através do celular, consequentemente as vendas caíram e a firma foi fechada, deixando os rapazes desempregados, até que Billy vê uma oportunidade de estágio na empresa Google e convida Nick para fazer parte e tentar uma vaga na área de tecnologia, que até então eles não entendiam nada sobre o assunto, mas arriscaram, pois além de estarem por fora de Era Digital eles já tinham mais de quarenta anos, e vagas de estágios são direcionadas para jovens, mas eles se esforçaram para realizar o sonho de trabalhar naquela empresa.

Uma instituição que estimula a criatividade em um ambiente descontraído ainda fornece aos seus funcionários benefícios como: áreas de descanso e lazer, salas de jogos e entretenimento, cantos com poltronas, pufes e redes para um rápido cochilo; no refeitório, os googlers, como são chamados os funcionários, podem tomar café da manhã, almoçar a qualquer hora do dia e mais as refeições são gratuitas e não há limite de quantidade para consumo. Tudo isso que empresa Google oferece são elementos mais que suficientes para motivar seus colaboradores. E com tantos auxílios ficam difícil às pessoas não desejarem trabalhar na Google.

Para Billy e Nick, o sonho de trabalhar na área de tecnologia era um desafio e tanto, era preciso lidar com mudanças, conviver com a diversidade de gêneros, precisavam mostrar empenho e dedicação à empresa, saber trabalhar em equipe e controlar a auto e baixa estima. No decorrer das cenas no filme, vemos todas essas situações, pois no processo seletivo da empresa eram exigidos todos esses pontos. Mas para conseguir a vaga, todos tiveram que se dividir em grupos, e trabalhar juntos, pois somente uma equipe teria a chance de ser efetivado na empresa. A dupla fica no grupo "dos que sobraram": Stuart, que está sempre com seu smartphone; Yo-Yo, um descendente asiático que sofre com a rígida educação dada por sua mãe; Neha, uma descendente indiana que externa sua hipersexualidade. Porém essa diversidade na equipe é estimulada com a intenção de aumentar o volume de troca de ideias e contribuem para um melhor desempenho.

Os desafios eram diversos, mas voltado às rotinas da empresa, nas primeiras tarefas a equipe fracassa, pois ainda não existia sintonia e companheirismo entre eles. Apenas durante uma partida de quadribol trouxa, uma das tarefas, o grupo, consegue desenvolver um senso de equipe e conseguem superar as diferenças, e usando o que cada um tem de melhor. Naquele momento em diante a equipe vai crescendo, construindo e ganhando as provas. A última tarefa era conseguir fechar um contrato com uma empresa, neste momento Nick e Billy, usaram seus conhecimentos em vendas para convencer o cliente a usarem site e expandir o negócio familiar, eles realizam a tarefa e conseguem o emprego tão sonhado, mas sabendo que sozinhos não teriam a menor chance.

Numa empresa comum, os funcionários têm rotinas para ser cumprida no local de trabalho, na Google, a qualidade dos resultados são as maiores cobranças levadas em conta e não a quantidade de horas cumpridas no escritório.

Os pontos convergentes entre os filmes “Os Estagiários” e “O Diabo Veste Prada” é a diferença da formação de cada personagem e suas novas áreas de trabalho, pois Billy e Nick eram vendedores e foram trabalhar na área de tecnologia para aumentar o currículo e crescer profissionalmente, enquanto Andrea era formada em jornalismo, entretanto trabalhava numa revista de moda, mas como assistente de Miranda, uma mulher que poderia ser a melhor indicação e fazer a carreira de Andy decolar; A aposta de cada personagem em busca de um sonho; Os personagens usaram seu networking para expandir sua rede de contatos. Por outro lado os pontos divergentes estão no modelo de gestão, enquanto na Google existe companheirismo entre os funcionários e o ambiente é descontraído, estimula à criatividade e há chances de crescimento profissional. No ambiente de trabalho na Runway Magazine, os funcionários tinham temor à chefia e trabalhavam sob pressão, sem perspectivas e os colaboradores não mantinham um bom relacionamento, o que é um ponto fundamental no mundo corporativo.

Os longas-metragens mostram que para alcança nossos objetivos, às vezes é preciso fazer alguns sacrifícios, pois mesmo parecendo um trabalho impossível, no final, seremos recompensados.


domingo, 29 de março de 2015

Gestão de Pessoas em: The Devil Wears Prada

No filme The Devil Wears Prada (O Diabo Veste Prada)  vemos cenas de situações em que para obter sucesso na carreira, os funcionários submetem-se a vontades e tarefas absurdas solicitadas por sua chefe. Na trama há presença de dificuldades no ambiente de trabalho, assédio moral, como lidar com grupos informais, gestão de pessoas, estilo de  liderança, ética profissional e pessoal. Deixando uma pergunta: Vale a pena trabalhar para o “diabo” para ter sucesso profissional?

 A trama começa com a jovem Andrea Sachs recém-formada em jornalismo que consegue um emprego na revista de moda de Nova York, chamada Runway Magazine, ela trabalha como assistente de Miranda Priestly chefe executiva da revista. No momento da seleção Andrea teve uma postura inadequada ao perfil da vaga, ela não pesquisou com antecedência informações sobre a empresa a qual se candidatara e na cena ela diz: “enviei currículo para todo mundo e fui chamada por vocês“, ou seja, jogou todos os dardos sem saber aonde iria “acertar” e, a revista era de moda, então na seleção eram exigidos alguns padrões físicos como ser magra, bonita e admiradora da revista e ter no mínimo senso de estilo, Andrea não atendia aos requisitos padrões, mas foi aprovada na seleção pelo seu excelente currículo e seu discurso sobre ética de trabalho, Miranda concedeu  um voto de confiança e a contratou.

No decorrer dos dias, para que seu trabalho fosse notado Andrea muda totalmente seu estilo no que se referem à vida profissional, aparências físicas e comportamentais para se adequar os padrões da empresa, ela literalmente se torna uma “Garota Miranda”, entrega-se inteiramente de corpo e alma, veste a camisa e torna-se parte da empresa, mostrando suas competências e habilidades. Depois de um tempo Andy mesmo sem querer ficou sem autonomia para de decidir suas próprias escolhas, deixando de lado seu tempo com os amigos e família, sempre colocando o trabalho prioridade sem pensar nas consequências que traria na sua vida pessoal, estava determinada a manter aquele emprego , vendo cada tarefa absurda como desafio e uma chance para mostrar o quanto ela é altura do que a chefe queria.

Percebe-se uma grande obsessão de Andy pela carreira estava disposta a passar por cima de seus princípios, valores éticos e morais, fazendo escolhas erradas, por um objetivo que não estava em seu planejamento inicial que era ser jornalista.

No trama, há presença de assédio moral por parte de Miranda Priestly, para ela, suas assistentes tinham que estar disponíveis 24h por dia e além do emprego na revista, Andrea se esforçava em outras áreas, ela era submetida a tarefas extras como comprar café, fazer a lição de casa das filhas da chefe, acompanha-la  a em eventos sociais da moda, fazer tarefas  impossíveis como conseguir  um jatinho de última hora para decolar mesmo com um mal tempo, mostrando que estava preparada para os desafios e se  recusara a fracassar.

A motivação de Andy é conseguir confiança e reconhecimento de sua chefe, a cena em evidência é a partir do momento em que sua superior  diz: “Contrato sempre as mesmas garotas, estilosas, magras, é claro , apaixonadas pela revista, mas elas me decepcionam são  burras, então você com seu excelente  currículo achei que seria diferente, pensei: se arrisque , contrate a garota esperta e gorda, tinha esperanças, mas você me decepcionou mais do que as outras” , inconformada por Miranda não valorizar seu trabalho, Andy recorre a um colega de trabalho, estilista de moda, que a ajuda com a mudança no visual. Ao passar do tempo Miranda, mesmo sem fazer elogios e motivar a moça, confiou-a a tarefa do livro na qual Andrea falhou por não ter seguido a risca as instruções dadas por Emily, sua colega de trabalho que assim como Miranda, sempre criticava e desmotivava com a frase: “milhões de garotas se matariam por esse trabalho”, ou seja, sempre deixando claro que ela poderia ser substituída por qualquer outra, com tanto que mostrasse um diferencial.

As competências e habilidades de Andrea ficam em evidência na cena em que Miranda pede o manuscrito inédito do Harry Potter, Andy mostrou que sabia lidar com novos desafios e situações inusitadas, garantindo a continuidade em seu trabalho, ela dispôs energia e se empenhou para atingir o objetivo, com qualidade e usando sua network.

Miranda Priestly é uma chefe competente e muito exigente, uma mulher determinada e relacionada seriamente com seu trabalho, mas como líder é  péssima  leva um modelo de gestão autocrático, nesta, o líder centraliza totalmente a autoridade em suas decisões  e seus subordinados não têm nenhuma liberdade de escolha, Miranda é dominadora emite ordens e espera que seus subordinados estejam prontos e mantenham obediência sem hesitar, ela é temida por toda sua equipe que trabalham quando ela está por perto (cena explícita no início do filme) a equipe sempre está em estado de tensão e frustação. E um bom líder sabe que se mais pessoas tiverem o mesmo conhecimento vai ser bom para ele e para a corporação; trata bem seus subordinados, deixa com que eles se sintam importantes e fundamentais na empresa; gera confiança e confia nas habilidades de seus funcionários; tem boa comunicação e é mais próximo do seu pessoal. No final do filme Miranda diz: “Andrea, sabe por que a contratei? Porque vejo muito de mim em você, se quer essa vida, suas escolhas serão necessárias”, Andy responde: “mas se eu não quiser essa vida”? Miranda: “não seja ridícula, todos querem ser como somos” naquele momento Andy percebe o que estava fazendo as escolhas erradas ela, abandona o emprego e volta a sua vida normal.

Emprego é uma algo institucional que envolve assinatura de carteira e compromisso com as leis trabalhistas. Mario Sérgio Cortella diz: “Emprego é fonte de renda e trabalho é fonte de vida”, ou seja, trabalho é qualquer atividade que gere dinheiro e ocupação seria a profissão, uma função na sociedade ou algo voluntário. O modelo gestão indicada no filme é gestão por competência em foco nos resultados toda chefia precisar apresentar resultados, caso contrário, no mínimo a empresa perde a credibilidade, por mais cruel que fosse Miranda, seus métodos davam certo, ela exigia muito, porque ela mesma se supera a todo o momento e não pode esperar ou exigir menos de quem esta a seu lado, ela queria que seus funcionários levassem a empresa como parte da sua vida, assim como ela faz.

Concluímos assim que nem tudo vale a pena para manter um emprego e nem trabalhar para o “diabo” para obter sucesso, pois honestidade, dedicação, seriedade e compromisso são fatores bem vistos no mundo corporativo, mas nada pode passar por cima de nossa integridade e dignidade.

                                                                               

                                                      TEXTO PRODUZIDO POR: CAMILA SANTOS

sábado, 18 de outubro de 2014

Diário de Bordo -Completo e Compartilhado

Após longos e bons meses presentes na 3ª Bienal da Bahia, este, chega ao seu fim, e como recordação ,coube aos mediadores de cada espaço expositivo, relatar suas experiências, vivencias e o que quisessem falar sobre o evento...
Quero deixar aqui algumas páginas preciosas desse diário ....
 
 




 








Palacete das Artes -terça à sexta (13:00 às 19:00) sáb e dom-(14:00 as 19:00)
 
 

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Diário de bordo - Abertura

19 de julho de 2014

 
 AAAAAAAH! (por dentro)
 
Todos os mediadores tinham que estar prontos duas horas antes da grande abertura, sai de casa pensando ( é hoje !) , passou as horas e finalmente chegou as 19:00 e as portas se abriram. Ô pensem um monte de gente atrevessando uma única porta , ansiosos para ver exposição, quando os vi entrado, lembrei de um filme que assiti que as mulheres ficavam na porta desesperadas para aproveitar a liquidação da loja Confessions of a Shopaholic (hahahahahaha), foi exatamente igual , gente de todo tipo ,de todas as idades ,
inclusive estavam presentes alguns artistas que exporam suas obras.
 
Como era abertura, os visitantes não queriam saber de mediação, só olhavam e davam suas críticas e elogios.Foram quatro horas de pura animação , por vê que deu tudo certo, lembrando que fiz o curso para ser mediadora,  deixei os finais de semanas por quase 3 meses para estar no curso, estudar, aprender para finalmente chegar aquele exato momento,reecontrei colegas do cursos e conhecidos neste dia, voltei feliz e animadíssima..
 
E aos poucos eles foram deixando o espaço e a noite passando, foi um dia sensacional um momento inesquicivel para mim, é um orgulho fazer parte dessa história.    
        
                                                                                                                     fim da noite



Vauluizo Bezerra- Rio BANG BANG


Abertura no PALACETE DAS ARTES- ESPAÇO MARIO CRAVO


Marepe- GALERIA


 

Mediadora Camila

SURPRESA!! + Novo Espaço + Novas Histórias


18 de julho de 2014


  O dia o qual eu esperava que fosse tranquila como na semana anterior, peguei o ônibus em direção ao MAM para mais um dia de trabalho, chegando lá encontrei com os colegas mediadores , conversando  estava entretida com eles  e esperando os visitantes, até o momento em que minha supervisora me liga e diz que eu precisava ir para o novo espaço ( Palacete das Artes ) e receber mais um treinamento às  14:00 (detalhe eram 13:35 )  e abertura seria no dia seguinte ,eu já sabia que iria me mudar mais cedo ou mais tarde, porém não estava esperando que fosse naquele dia rsrsrs

Enfim , arrumei minha mochila e fui andando com mais 2 produtores da bienal até lá (:
Chegando ao Palacete , estávamos esperando os outros colegas que iam ficar no mesmo espaço e logo recebemos o treinamento e orientações pelos curadores Ayrson Heráclito  e Marcelo Rezende , foi um tour pelo casarão e pela galeria, acompanhamos de perto a montagem do lugar.

Esperando ansiosa pela abertura ... ( mistérios )

 Voltei pra casa e descansei ,
 
 

Diário de Bordo - Começando...


 9 de julho de 2014



 Estava ansiosa para o primeiro dia na 3º Bienal da Bahia , vesti a camisa e a  cartucheira , com confiança, estava pronta  para o que iria acontencer. Cheguei no MAM-BA por volta de 13:30 ,  estava um clima super agradável , com um solzinho massa ( rsrs ) , almoçei , em seguida já fui vendo como funcionava as coisas, observando atentamente como meus colegas mais experientes como estava sendo a mediação deles com o público e acompanhei de perto todo o processo.
 
Após 2 dias já estava preparada e fazendo medição sozinha :D e para ser mais perfeito, meus primeiros mediados  foi um casal e um rapaz que vieram da Suiça , eu começei o diálogo com o rapaz e ele traduziu para o pais deles, foi incrível. No MIN (Museu Imaginário do Nordeste)  o tema proposto pela bienal foi  baseado na cartilha  de Paulo Freire, que alfabetizou muitos operários com seu método  de unir palavras e desenhos, com experiências  e vivências dos operários , reecenando isso no museu, foi desafiador

Em seguida apareceu uma mulher super  apressada , queria ver a exposição mas estava com tanta pressa que pegou apenas nosso mapa, nos deu um abraço contente e foi embora :)
 Por volta de 16:30  da tarde, no MAM o pôr  do sol é, sem dúvidas,  uma vista deslumbrante (recomendo) fiquei admirando e conversando com os colegas por alguns minutos e voltamos ao trabalho  .

Sai de lá umas 18:00, peguei um ônibus e fui pra casa... e assim terminou o meu dia :)

                                                                          

 




Cartilha de Paulo Freire- É TUDO NORDESTE?

  




Pôr do sol no MAM
                                                         
 
 
                                                                                                


                                                                              

 
Vista do Casarão
 
 
 
 
 
                                                                                                  
 
                                                                                             FOTOS: Camila Santos ( Cammy)